As pessoas precisam ler a história e perceber que estão fechadas num ciclo vicioso. Passarão a vida desejando não um país melhor, mas a galinha mais gordinha do vizinho, a vida boa da cantora ou atriz bem sucedida que batalhou para tal e não ficou encostada nos pacotes do governo. Passarão os sabadões sentados no boteco, comentando superficialmente, com aquela invejinha rançosa, sobre a viagem ou o carrão do cunhado, ou do chefe, sabendo no fundo, mas sem querer realmente enxergar, que o coitado não tira férias à 20 anos, pq trabalhou como um mouro para manter a microempresa em pé; para pagar os juros altíssimos que a política do governo mantém para enriquecer cada vez mais os banqueiros que pagam suas campanhas; para pagar os impostos absurdos que sustentam a malandragem desses mesmos governantes, e até para sustentar a família do cunhado malandro que só sabe lamentar, mas passou a vida nas costas dos outros, as noites na farra, estudar que é bom, levantar de madrugada para ir trabalhar, ir direto para a escola, muitas vezes sem janta, e voltar à uma da manhã para casa, para retomar a rotina no dia seguinte, mas com objetivos de vida bem definidos...
Niente!... Jamais!... Never!... Nunquinha!...
Niente!... Jamais!... Never!... Nunquinha!...
Porque batalhar, usar o lombo, fazer sacrifícios é a vida de um verdadeiro cidadão em qualquer parte do mundo, seja quais forem as circunstâncias, seja qual for o ambiente em que cresceu. Antonio Ermírio de Moraes e Sílvio Santos dão boas lições sobre o assunto. Um nasceu bem apadrinhado, quanto ao SSantos todo mundo conhece a história, mas ambos foram batalhadores, nem um, nem outro se deitaram a dormir, esperando um a grana do papai, o outro os pacotes do governo.
Mas... Quem quer entender?
Atenção: Deixo bem claro que não estou condenando ninguém, até porque não me considero melhor do que ninguém. Estamos todos no mesmo barco e todos temos nossas fraquezas. O que estou dizendo é exatamente o que o mendigo diz. Só precisamos aprender a questionar mais, estender o olhar para perceber que... há alternativas e que quando a esmola é grande, devemos sim desconfiar... e muito!
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Este espaço é seu.
Opiniões serão bem vindas. Peço apenas que seja educado. Obrigada, volte sempre.