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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os Kennedy - Ainda falamos deles

"... e quando ele morrer, corte-o em pequenas estrelas. E ele deixará a face do céu tão bela, que o mundo inteiro se apaixonará pela noite." Julieta (Romeu e Julieta - W. Shakespeare) Bob Kennedy referindo-se à morte de seu irmão, o presidente JFK.
“Mesmo no nosso sono, a dor que nós não podemos esquecer cai, gota a gota no coração, no nosso desespero, contra a nossa vontade, se torna sabedoria através da enorme graça de Deus.” (Esquilo) - citação de Bob Kennedy, em discurso, em referência à morte de Luther King em 04 de Abril de 1968





Acho que tinha 11 anos quando li o 1º livro sobre os Kennedy, na verdade a biografia de JFK. Lembro que fiquei fascinada e sempre achei uma família admirável, porque o lema deles nunca foi de cruzar os braços e ficar lamentando perdas e danos, mas de arregaçar as mangas e botar o pé na estrada, que poderia ser em qualquer parte do mundo. Ideais e filosofias que fazem parte da cultura familiar do clã Kennedy. 
Por esses dias, assisti um documentário na HBO, feito pela filha caçula de Bob Kennedy, que nasceu 6 meses após o assassinato do pai, Rory Kennedy, que logo completará 46 anos.

É um filme tocante, com muitas imagens inéditas da vida familiar e política dos 2 irmãos Kennedy, que tinham uma forte ligação. Rory reuniu a família, mãe e irmãos, 8 irmãos (foram 11 filhos ao todo, 3 deles falecidos), e colocou-os a falar dos velhos tempos. Ela quer mostrar ao mundo como era seu pai, e ninguém melhor que a mãe para falar de Bob Kennedy, já que ela seguiu espalhando, cobrando e implantando os ideais do marido, que, afinal, eram também os seus, como mostra sua atividade, força e carisma durante as campanhas políticas do marido, BFK, do cunhado, JFK, e ao longo da fita. Por isso o documentário tem o seu nome -, Ethel. 


Além da personalidade extraordinária de Bob Kennedy, que, mesmo em momentos de tristeza, dor, e tensão, não deixava de escrever cartas aos filhos, ainda pequenos, falando dos acontecimentos, das tristezas que via pelo país e pelo mundo, da pobreza e das injustiças que assolavam os EUA nos anos 60, sempre com o intuito de os motivar a serem pessoas dignas, bons cidadãos, preocupados com o próximo, lutarem pelas minorias, pelo que achassem certo enfim. As imagens em família e os depoimentos mostram que as pessoas, na sua intimidade, despidas de seus títulos e dinheiro, são apenas... pessoas e é só isso que elas querem ser.




Bob Kennedy morreu apenas 2 meses após ter anunciado a morte de Martin Luther King, durante um discurso emocionado que pronunciaria em Indianapolis, em 06 de Junho de 1968.

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